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As reformas neoliberais do governo Temer começam a ser enfrentadas também pelas categorias profissionais. A primeira grande manifestação de uma categoria será feita pelos metalúrgicos, em protesto nacional marcado para o dia 29 (quinta).
Dia 8 deste mês, entidades metalúrgicas de todo o País se reuniram em São Paulo e decidiram pelo protesto. Josinaldo José de Barros, presidente em exercício dos Metalúrgicos de Guarulhos (Força Sindical), afirma: “Já caiu a ficha do trabalhador que o governo é antitrabalhista. O que mais pega é a proposta de ampliar jornada pra até 12 horas e mexer na aposentadoria”.
Nesta terça (27), os Metalúrgicos de São Paulo se reúnem para definir o formato do protesto, que ocorrerá em vários pontos da Capital e Mogi das Cruzes. Na Zona Leste, deve haver concentração na Ilha do Sapo.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka, denuncia que o governo nada faz para conter o desemprego. “É importante um movimento nacional dos trabalhadores, pra que possamos pressionar o Congresso e mostrar que é possível criar medidas para que a economia volte a crescer e isso não precisa ser feito com base na destruição da legislação trabalhista, ou da flexibilização de nossos direitos”, diz.
Justiça – Entre os itens da pauta que combate às reformas neoliberais do governo é a defesa da Justiça do Trabalho. Os metalúrgicos também levantarão as bandeiras da luta contra a reforma da Previdência; defesa dos direitos trabalhistas; contra o desemprego e a terceirização; saúde, educação, moradia e transporte dignos; e redução dos juros.
Fonte: AGÊNCIA SINDICAL